terça-feira, 7 de julho de 2015

Chuva

A chuva bate na janela, me acorda. Abro os olhos para ver as gotinhas solitárias escorrendo pelo vidro. A luz que entra é de um azul pálido, uma penumbra triste, de final de um dia pouco ensolarado. Fico de joelhos nos lençóis para ver a água correr por aquela rua. No mesmo asfalto onde correram tantas histórias, com gosto de cerveja e cheiro de cigarro de hortelã. Um homem de meia idade caminha, seu suéter verde contrastando com as paredes coloridas das casas daquela calçada. Leva nos lábios um sorriso sonhador.

De quem relembra doces momentos da juventude ou adoça a alma com esperanças futuras?

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